A proposta do Giro do Milho 2023 é apresentar sistemas alternativos de produção que podem ser aplicados na safrinha. Por um lado, o produtor tem a opção de investir mais nos talhões em melhores condições para o aproveitamento da janela de plantio do milho, intensificando produtividade nestas áreas. Por outro, ele ganha opções de cultivo, sejam comerciais ou exclusivamente de serviço, que deixam um legado positivo no solo para a cultura subsequente – a soja.
Por isso, neste ano as três estações estão divididas em temas importantes para a tomada de decisão na safrinha. Em uma delas, haverá palestra sobre manejo de consórcios do milho safrinha com braquiárias, panicuns e crotalária, plantas que fornecem uma boa quantidade de matéria orgânica para o sistema, auxiliam na reciclagem de nutrientes e atuam também para a redução da população de nematoides.
Haverá também apresentação em uma trincheira escavada entre dois talhões: um deles cultivado com mix de plantas de cobertura e, ao lado, milho. O intuito será mostrar na prática como essas plantas de serviço auxiliam no manejo regenerativo do solo por meio da rotação de culturas e incrementam a biodiversidade e produção sustentável.
A terceira estação será dedicada ao cultivo do sorgo, uma alternativa que tem se mostrado bastante viável para produtores que sofrem com a instabilidade no desempenho do milho, seja por problemas de ordem climática ou sanitária. Por fim, a programação contempla ainda uma visita aos campos de cultivares de milho para o cooperado acrescentar ao seu leque de opções.
